segunda-feira, 31 de outubro de 2011

ONU destaca que mais de 5 bilhões de pessoas não têm direitos trabalhistas

A Organização das Nações Unidas (ONU) informou que dois terços da população mundial, ou seja, 5,1 bilhões de pessoas, não dispõem de benefícios sociais trabalhistas. Apenas 15% dos desempregados no mundo recebem seguro-desemprego. A análise faz parte de um estudo feito pela responsável pela ONU-Mulher, Michelle Bachelet, ex-presidente do Chile.
Bachelet pretende apresentar o estudo completo durante as discussões da cúpula do G 20 (grupo que reúne as 20 maiores economias mundiais), em Cannes, na França, nos dias 3 e 4.
O relatório Uma Proteção Social por uma Globalização Justa e Inclusiva destaca que, por meio da garantia dos benefícios sociais, é possível avançar economicamente e atenuar as tensões sociais.
No começo deste mês, em Bruxelas, na Bélgica, a presidente Dilma Rousseff defendeu a adoção de medidas que combatam a fome e a pobreza como meios de melhorar a qualidade de vida da população e proporcionar condições para os avanços econômicos.
Além disso, em visita a Brasília, a ministra das Relações Exteriores da Colômbia, María Angela Holguín, sugeriu que os países latino-americanos se unam na tentativa de reagir coletivamente aos impactos causados pela crise econômica internacional. Para ela, o ideal é ampliar os acordos bilaterais e multilaterais.
A chanceler veio ao Brasil para intensificar as parcerias em tecnologia, educação, combate à violência e à exploração sexual.

Fonte: Agência Brasil
31/10/2011

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Tem algo de errado na escola. É hora de corrigir!


Campanha pela paz nas escolas conquista apoio da sociedade
A campanha pela paz nas escolas do Sinpro Minas começou neste mês a ser veiculada na mídia e em outros espaços, entre eles as redes sociais. A iniciativa tem recebido manifestações de apoio da sociedade.

Com o slogan Tem algo de errado na escola. É hora de corrigir, a campanha traz peças e um vídeo (abaixo) com situações prováveis que retratam formas de agressão vivenciadas pelos professores.

Extraído do site do Sinpro Minas.

http://www.sinprominas.org.br/conteudos/detalhes.aspx?IdCanal=123&IdMateria=2170

domingo, 16 de outubro de 2011

Pesquisa: “Professores do Brasil: impasses e desafios”

Pesquisa coordenada por Bernadete Gatti e Elba Siqueira de Sá Barreto, da Fundação Carlos Chagas, e publicada pela UNESCO, aponta, segundo Vincent Defourny, representante da UNESCO no Brasil, que “sem professores valorizados e continuamente qualificados, o direito a uma educação de qualidade para todos não será uma realidade em nosso país, o que pode retardar a consecução de metas de qualidade na educação que são imprescindíveis para o desenvolvimento do país”.

Acesso: http://unesdoc.unesco.org/images/0018/001846/184682por.pdf.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

O IPCS está realizando uma pesquisa exploratória sobre a Eleição de 2012

O IPCS (Instituto de Pesquisa em Ciências Sociais- www.ipcs.inf.br) está realizando uma pesquisa exploratória sobre a Eleição de 2012 no Rio de Janeiro com os membros da lista do SINDSERJ.
O objetivo é examinar a opinião política dos membros da nossa lista com relação à eleição do Rio de Janeiro em 2012.
O questionário é curto (leva menos de 1 minuto) e pode ser respondido por todos, incluindo estudantes da graduação.
Naturalmente o questionário é anônimo e seus resultados serão divulgados na lista, tão logo a cota amostral seja atingida.
Basta clicar no site abaixo para entrar no questionário.

https://docs.google.com/spreadsheet/viewform?formkey=dGNZOVBwZFA5b25tYkVmNWU3cDJoLWc6MQ

Caso o site não abra após clicar, copie e cole o endereço em seu navegador.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Terceirizados: salário menor e jornada maior, revela pesquisa

Um estudo da Central Única dos Trabalhadores (CUT) mostra que a terceirização de empresas fragilizou a qualidade do emprego no país. O levantamento aponta várias desvantagens na comparação com o emprego direto nas empresas que contrataram essa prestação de serviço. Entre elas, os salários mais baixos e a o cumprimento de jornadas mais longa.

Este tipo de contrato de trabalho atinge cerca de de 25,5% do mercado formal, o que representa 10,8 milhões de empregados, segundo o estudo. Ele servirá de base para a argumentação do presidente nacional da CUT , Artur Henrique, durante audiência pública sobre a Terceirização e a Mão de Obra, que começa amanhã (3), no Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília.

Com base em dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do Ministério do Trabalho e Emprego, o levantamento indica que os assalariados terceirizados ganhavam, em dezembro do ano passado, 27,1% menos do que os empregados diretos.

Enquanto nas empresas terceirizadas quase a metade dos contratados (48%) estava nas faixas de um a dois salários mínimos, nas empresas contrante dos serviços o percentual ficou em 29%. Além disso, a jornada semanal de trabalho nas terceirizadas supera em até três horas a do contrato direto. Se houvesse uma equiparação, alerta o estudo, seriam gerados no pais mais 801,3 mil vagas.

A rotatividade também é maior, informa o documento, com 44,9% ante 22% do regime contratual direto. Do total de 42,6 milhões de empregos formais, 10,8 milhões ocorrem por meio da terceirização. Seis estados concentram nível de admitidos acima da média nacional, de 25,5%: São Paulo com 3,6 milhões (29,3%); Minas Gerais com l,l3 milhão (26,%); Rio de Janeiro com l,08 milhão (26,75%) ; Santa Catarina com 535.176 (27,82%) e Ceará com 356.849 (27,38%).

Fonte: Agência Brasil