terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Criada a Federação Nacional dos Sociólogos - Brasil, a FNS-B



Prezados/as Sociólogos/as,

Uma ótima notícia para fechar o ano, depois do encontro das entidades sindicatos de vários estados brasileiros em Belém (mar/2015) e no Rio de Janeiro (jul/2015), conseguimos o registro em cartório da Federação Nacional dos Sociólogos - Brasil:

No dia 23 de dezembro de 2015, depois de inúmeras diligências, o cartório do Registro Civil de Pessoas Jurídicas do município do Rio de Janeiro, finalmente registrou a entidade Federação Nacional dos Sociólogos - Brasil (FNS-B) como entidade nacional federativa dos sindicatos de Sociólogos do território do Brasil, com nove sindicatos filiados, Amazonas, Amapá, Pará, Maranhão, Rio Grande do Norte, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul, os quais respectivamente compõem a diretoria da nova entidade. A entidade foi fundada no dia 19 de julho de 2015, na cidade do Rio de Janeiro, onde a entidade passa a ter sede.
  A fundação da FNS-B é o resultado de lutas e esforços coletivos de vinte e cinco anos do movimento da Federação dos Sociólogos que carecia de registro cível, agora legalizada para representar na esfera nacional e internacional os anseios da categoria profissional dos Sociólogos. Parabenizamos os sociólogos de todo o Brasil por esta conquista e que possamos contar com o apoio ampliado da categoria para as lutas da profissão e pelo fortalecimento dos sindicatos estaduais que compõem a base da FNS-B.

Atenciosamente,

Nilton Soares de Souza Neto
Presidente da Federação Nacional dos Sociólogos - Brasil (FNS-B)


segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

SINDSERJ APOIA A LUTA DOS SERVIDORES DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO



Compartilhamos, aqui, a Nota de Solidariedade aos servidores da rede estadual do Sinpro-Rio
28/12/2015 - Portal do Sinpro-Rio

O Sindicato dos Professores do Município do Rio de Janeiro e Região (Sinpro-Rio) vem repudiar a forma inconsequente pela qual o governo do Estado do Rio de Janeiro vem administrando as áreas sociais do estado, em especial a saúde pública, e o parcelamento dos salários dos servidores. 

O parcelamento dos salários e o empréstimo bancário do 13º dos servidores se constituem numa flagrante agressão aos direitos trabalhistas, bem como contribuem para corroer os direitos trabalhistas da iniciativa privada. 

O Sinpro-Rio manifesta toda solidariedade aos sindicatos representativos dos servidores do estado, em particular, ao Sepe-RJ e o Sindpefaetec. 

O Sindicato entende que a atual crise é resultado do processo de privatização, principalmente da saúde, com a terceirização e a entrega das Upas e hospitais nas mãos das chamadas “organizações sociais”, órgãos de fachada para um processo vil de privatização dos serviços públicos. 

- Não à privatização dos serviços públicos!
- Não ao fechamento de hospitais e postos de saúde!
- Solidariedade às lutas dos servidores do estado do Rio de Janeiro!

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

EDITAL DE CONVOCAÇÃO - ELEIÇÕES



A Comissão Eleitoral do Sindicato dos Sociólogos do Estado do Rio de Janeiro - SINDSERJ, inscrito no CNPJ sob o n. 10.869.290/0001-68, regularmente eleita pelos sociólogos do Estado do Rio de Janeiro, reunidos em Assembleia Geral Extraordinária no dia 24 de novembro de 2015, em consonância com o artigo 46, combinado com o artigo 54 e demais disposições contidas no capítulo VI do Estatuto Social, e atendendo às deliberações tomadas na já mencionada Assembleia Geral Extraordinária, CONVOCA todos os associados desta entidade sindical em condições de votar para as eleições da Diretoria e seus suplentes, do Conselho Fiscal e seus suplentes, bem como dos delegados à entidade de grau superior e seus suplentes, para o triênio 2016-2019. As eleições realizar-se-ão no dia três (3) de fevereiro de dois mil e dezesseis (2016), sendo que haverá uma urna na sede do sindicato, na Rua Miguel Couto, n. 134, 7º andar, sala 705, Centro, cidade do Rio de Janeiro, estado do Rio de Janeiro, das oito (8) às dezoito (18) horas, no dia das eleições. O prazo de inscrição de chapas inicia-se no dia seguinte à data de publicação desse Edital e vai até o dia quatro (4) de janeiro de dois mil e dezesseis (2016), às dezoito (18) horas. As inscrições de chapa deverão ser feitas na Rua Miguel Couto, 134, sala 705, Centro, Rio de Janeiro, RJ, sede do Sindicato. As chapas estarão autorizadas a fazer a campanha eleitoral a partir do seu registro junto à Comissão Eleitoral. A publicação da lista de sócios aptos a votar será no dia vinte e dois (22) de janeiro de dois mil e dezesseis (2016). A assembleia deliberou, em caráter extraordinário e exclusivamente para o próximo pleito, que poderão votar e serem votados todos os sociólogos, habilitados ao exercício da profissão, na forma da Lei, que se associaram ao SINDSERJ até um (1) ano antes do pleito. Todos os associados do SINDSERJ ficam anistiados do pagamento das suas contribuições relativas aos anos de dois mil e treze (2013), dois mil e quatorze (2014) e dois mil e quinze (2015).
Rio de Janeiro, 2 de dezembro de 2015.
André de Souza Lemos (presidente da Comissão Eleitoral), Gilda Dantas de Souza Jacome (membro da Comissão Eleitoral) e Márcia da Conceição Silva (membro da Comissão Eleitoral)


terça-feira, 17 de novembro de 2015

EDITAL DE CONVOCAÇÃO

ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

O SINDSERJ - SINDICATO DOS SOCIÓLOGOS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, inscrito no CNPJ sob o número 10.869.290/0001-68, convoca todos os associados desta entidade sindical, para a Assembleia Geral Extraordinária a ser realizada na Rua Miguel Couto, 134, sala 705, Centro, Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, em 24 de novembro de 2015, terça-feira, às 16 horas, em primeira convocação, com a presença absoluta dos associados em condições de voto, e às 17 horas, em segunda convocação, com qualquer número de associados presentes, para deliberarem sobre a seguinte ordem do dia:
1 - convocação das eleições para a renovação da Diretoria do SINDSERJ, gestão 2016-2019;
2 - eleição da Comissão Eleitoral para gerir as eleições sindicais;
3 - aprovação das contas da entidade;
4 - outros assuntos.
Rio de Janeiro-RJ, 16 de novembro de 2015.
NILTON SOARES DE SOUZA NETO
Presidente do Sindicato

sábado, 14 de novembro de 2015

Nota pública sobre o piso salarial da Prefeitura do Rio de Janeiro PMRJ  


Os sindicatos que assinam esta carta vêm dar conhecimento aos Vereadores da Câmara Municipal da Cidade do Rio de Janeiro e à população carioca, dos baixos salários recebidos pelas categorias funcionais dos quadros da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, PCRJ, a que representam, a saber: sociólogos, arquivistas, jornalistas, estatísticos, bibliotecários, economistas, músicos, técnicos da defesa civil e outras.
Esclarecemos que estas categorias, todas de nível superior, com jornada de trabalho de 40h semanais e dedicação exclusiva à PCRJ, fazem jus a um salário de R$ 1.492,48.
Vimos a público solicitar que esta Câmara nos auxilie na correção desta injustiça salarial imposta aos servidores deste município e, que a PCRJ reveja a sua falta de política salarial, que penaliza e oprime seus funcionários.
Estamos propondo a revisão da Lei n. 3851/2004 (que dispõe sobre a estruturação destas categorias), como forma de diminuir as disparidades salariais dentro do Rio de Janeiro, equiparando o piso remuneratório desta lei a R$ 2.443,00, valor estabelecido como piso regional pela lei estadual n. 6.983/2001.

Rio de Janeiro, 11 de novembro de 2015.

Assinam esta carta:
Sindicato dos Estatísticos do Município do Rio de Janeiro – SINDEST
Sindicato dos Sociólogos do Estado do Rio de Janeiro – SINDSERJ
Sindicato dos Bibliotecários no Estado do Rio de Janeiro - SINDIB-RJ
Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro - SJPMRJ
 

sábado, 17 de outubro de 2015

Espanhóis protestam contra políticas que geram desigualdade

Mais de 1,3 mil organizações da sociedade civil espanhola realizaram neste sábado (17) mobilizações em mais de 50 cidades, incluindo Madrid, para protestar contra as políticas que geram pobreza e desigualdade. O lema das manifestações é “As pessoas acima das multinacionais”.


Reprodução
Manifestantes tomaram às ruas de Madri, na Espanha, neste sábado (17) Manifestantes tomaram às ruas de Madri, na Espanha, neste sábado (17)
Coincidindo com o Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza, o protesto na capital espanhola vai figurar como a “última grande ação” da semana global de iniciativas contra a pobreza e o Acordo Transatlântico de Livre Comércio e Investimento entre a União Europeia e os Estados Unidos, segundo os organizadores (TTIP).

As organizações querem que as pessoas demonstrem oposição a uma “crescente desigualdade e pobreza”, que beneficia as elites econômicas e afetam o bem-estar e direitos humanos da população mais pobre.

A campanha “NoalTTIP” e a Aliança Espanhola Contra a Pobreza, que reúnem as mais de 1,3 mil organizações que convocaram os protestos, também consideram que os tratados de livre comércio que a União Europeia pretende firmar com os Estados Unidos e o Canadá “geram um grave déficit democrático na participação e soberania”.

Em comunicado, um dos grupos afirmou ser “intolerável” que os poderes públicos e empresas tenham se acostumado a “conviver com as atuais taxas de pobreza e exclusão social”.

Uma em cada cinco pessoas vivem na Espanha em risco de pobreza e exclusão. De acordo com NoalTTIP, a desigualdade continua a crescer, enquanto o número de milionários aumentou 13% entre 2012 e 2013. Conforme a entidade, a Espanha é o segundo país na Europa em índices de desigualdade.

As exigências dos organizadores dos protestos são um novo modelo econômico e social que transforme radicalmente as regras do jogo, de modo que as pessoas sejam a “prioridade”.


Fonte: Agência Brasil

Portal Vermelho
Link:  http://www.vermelho.org.br/noticia/271602-9

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

NOBEL DE ECONOMIA: desigualdade é crescente e abala a própria democracia



Joseph Stiglitz é Prêmio Nobel de economia, ex-dirigente do Banco Mundial e conselheiro econômico de Bill Clinton. Não é, portanto, nem um neófito, nem um radical vazio.

Por Fernando Brito · 03/10/2015

 A resenha de seu livro “Great Divide: Unequal Societies and What We Can Do About Them” (A grande divisão:  sociedades desiguais e o que podemos fazer sobre  isso) com lançamento previsto aqui,  ainda para este semestre, pela Alta Books), feita pela ex-secretária de Redação da Folha, Eleonora de Lucena,  repete o diagnóstico de que não apenas o neoliberalismo encerrou a fase “inclusiva” do capitalismo do pós-guerra mas, ele próprio, inviabilizou-se como fórmula capaz de levar o mundo a uma recuperação econômica “mais robusta” e ameaça solapar o próprio conceito ocidental de democracia:
– O lema de “um homem um voto” está sendo convertido em “um dólar um voto”.
No país onde o máximo de “modernidade” que se entende em matéria de pensamento econômico é o coro de coaxares sobre “livre mercado, livre mercado, livre mercado” é um prazer ver que as melhores inteligências são capazes de continuar dizendo às elites que o ambiente onde a selvageria econômica é o grande valor a ser perseguido nos leva, inexoravelmente, para a selvageria social e, com ela, ao comprometimento da própria atividade econômica.
Um coisa tão óbvia que há 50 anos Tom Jobim e Milton Mendonça escreveram em seu mais que famoso Wave: “é impossível ser feliz sozinho”.

Prêmio Nobel ataca elite alienada e propõe mais impostos para os ricos

Eleonora de Lucena, na Folha

Começou com a eleição de Ronald Reagan. Os mais ricos passaram a pagar menos impostos, a economia foi desregulada e o setor financeiro tornou-se central. A memória da Segunda Guerra Mundial, e da solidariedade que engendrou, foi desaparecendo.
O rápido crescimento com avanço da indústria e ascensão das classes médias ficou para trás. O fim da União Soviética, eliminando a competição ideológica, frustrou planos de inclusão para a maioria da população.
O bem-estar das corporações foi engordando ao mesmo tempo que encolhiam os projetos de ajuda aos mais pobres. Um norte-americano típico ganha hoje menos do que ganhava há 45 anos –feitas todas as correções. Uma em cada quatro crianças vive na pobreza (na Grécia é uma em seis).
O 1% mais rico abocanha um quarto da renda e 40% da riqueza dos EUA. Há 25 anos, essas percentagens eram de 12% e 33% respectivamente. Políticos e parlamentares fazem parte dessa superelite e atuam em função dela.
Essa crescente desigualdade destrói o mito dos EUA como a terra de oportunidades, sabota a eficiência da economia e, principalmente, abala os pilares da democracia. O lema de “um homem um voto” está sendo convertido em “um dólar um voto”.
É com esse pano de fundo que o prêmio Nobel de economia Joseph Stiglitz desenvolve “The Great Divide” [a grande divisão], obra que disseca os movimentos que levaram a rupturas e desagregações na sociedade norte-americana nas últimas décadas.
Seu ponto central: a desigualdade galopante é fruto de políticas deliberadas e poderia ter sido evitada. Stiglitz ressalta que o fosso social fabricado nos Estados Unidos –e replicado pelo mundo– impede uma recuperação mais robusta da economia, reforçando iniquidades e mais concentração de riqueza.
Com uma linguagem contundente e didática, o autor extrapola em muito o estrito mundo econômico. Sua reflexão passa pelo comportamento da elite, cada vez mais divorciada das necessidades da população.
Alienada das condições sociais gerais, da saúde, da educação, da segurança e da infraestrutura, essa fração dos superricos vive numa bolha, não liga para o que acontece com a maioria e gera efeitos perversos para o país. Nas palavras do Nobel:
“De todos os custos impostos pelo 1% para a nossa sociedade talvez o maior seja a erosão de nosso senso de identidade, no qual o jogo justo, a igualdade de oportunidade e o senso de comunidade são tão importantes”.
Stiglitz, 72, lembra que Alexis de Tocqueville (1805-1859) identificou nos norte-americanos a existência de um “interesse próprio bem compreendido”, ou seja: para o próprio bem-estar individual é preciso prestar atenção nas condições dos outros.
Segundo o Nobel, os americanos aprenderam que “ajudar os outros não é apenas bom para a alma, mas é bom para os negócios”. No entanto, agora a elite não entende que o seu destino está interconectado com o da maioria da população –os 99%.
“A história mostra que isso é algo que, no final, o 1% mais rico pode aprender _muito tarde”, diz. O alerta está em “Do 1%, pelo 1%, para o 1%”, famoso ensaio publicado originalmente pela revista “Vanity Fair”, em 2011, e que serviu de inspiração para protestos como o Occupy Wall Street.
O texto é um dos mais esclarecedores do livro, que recupera discussões de outras obras de Stiglitz, como “The Price of Inequality” (2012) e “Freefall” (2010). Ex-executivo do Banco Mundial e do conselho econômico da administração Bill Clinton, Stiglitz reforça, também nesta obra, seu ataque contra os bancos.
Condena, especialmente, as práticas anti-competitivas na área de cartão de crédito. Recomenda uma forte legislação antitruste –o que impulsionaria pequenos negócios. No conjunto, defende uma maior taxação para os mais ricos, demolindo argumentos contrários.
Ainda que repetitivo em alguns pontos, “The Great Divide” é essencial para entender os dias que correm –não só nos EUA.
Fonte:  TIJOLAÇO
Link: http://tijolaco.com.br/blog/nobel-de-economia-desigualdade-e-crescente-a-abala-a-propria-democracia/