sexta-feira, 27 de maio de 2016

Frente Brasil Popular e Povo Sem Medo convocam ato Fora Temer para o dia 10 de junho



Em nota, as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo convocam mobilização nacional para o dia 10 de junho, contra o golpe, o governo provisório de Michel Temer (PMDB-RJ) e os ataques aos direitos do povo.
Compostas por mais de 70 entidades dos movimentos sociais e sindical, as frentes avaliam que, em poucos dias de gestão Temer, "a conta já chegou aos trabalhadores", com o anúncio de medidas como a Reforma da Previdência,  arrocho nos direitos dos trabalhadores, desvinculação do orçamento da educação e saúde, suspensão de programas sociais como Minha Casa, Minha Vida, Fies, Prouni e Pronatec e a criminalização e perseguição dos movimentos sociais.
"O golpe veio sob medida para servir os interesses dos grandes capitalistas, nacionais e estrangeiros, e impor o retrocesso neoliberal. A classe trabalhadora é seu principal alvo. A burguesia e seu governo ilegítimo estão determinados a reduzir investimentos em saúde, educação, previdência, assistência social, flexibilizar e suprimir direitos sociais, abrir caminho à terceirização ilimitada da economia, privatizar, entregar o pré-sal ao capital estrangeiro e acabar com a CLT", afirma Adilson Araújo, presidente da CTB.
O dirigente avisa que o povo se manterá firma, mobilizado nas ruas, e nunca reconhecerá um governo golpista.  "Vamos intensificar o trabalho de conscientização e mobilização das nossas bases e garantir o sucesso das manifestações convocadas pela Frente Brasil Popular (FBP). Vai ecoar forte de Norte a Sul do país o grito mais ouvido na Virada Cultural de São Paulo: não ao Golpe, fora Temer. Soa como música aos ouvidos mais atentos da nossa classe trabalhadora. A luta continua, não tem trégua nem conciliação", convoca.
Confira abaixo a íntegra:
Com menos de um mês da aplicação do golpe, a conta já chegou aos trabalhadores e trabalhadoras do Brasil. O presidente ilegítimo e golpista, Michel Temer, não esconde o que estava por trás do afastamento ilegal da presidenta Dilma Rousseff: reforma da previdência, com arrocho nos direitos dos trabalhadores, desvinculação do orçamento da educação e saúde, suspensão de programas sociais como Minha Casa, Minha Vida, FIES, PROUNI e PRONATEC, criminalização e perseguição dos movimentos sociais.
Os escândalos de corrupção envolvendo Aécio Neves, Temer e Eduardo Cunha demonstram que os chefes do golpe arquitetaram toda movimentação para derrubar a Presidenta Dilma, sem crime de responsabilidade, para parar as investigações da Lava –Jato, usurpar o poder e aplicar o projeto mais neoliberal da história do Brasil.
Não reconhecemos o governo golpista, Temer não governará. A rua já é o nosso lugar de resistência, as ocupações são os comitês de resistência, e a luta o nosso lema. Não temos nada a Temer.
Por isso, convocamos toda população brasileira, que preza pela democracia e que não reconhece o governo golpista, a ocuparem as ruas e avenidas no dia Nacional de Mobilização pelo “Fora Temer”, no dia 10 de junho de 2016. Seremos milhões em todo o Brasil.
Frente Povo Sem Medo
Frente Brasil Popular
                
FONTE: PORTAL CTB

 

terça-feira, 10 de maio de 2016

NOTA DE APOIO À CHAPA 18 - GESTÃO PARA TODOS PARA A DIREÇÃO DO CAMPUS UFRJ-MACAÉ (2016-2018).


A eleição para os cargos de direção do Campus UFRJ-Macaé se realiza num momento de dramática importância para sociedade nacional e local e da própria comunidade universitária, quando os avanços nas conquistas sociais e democráticas da cidadania estão sob forte abalo e a crise econômica provoca instabilidades profundas na região.
Consideramos que a CHAPA 18 - GESTÃO PARA TODOS, reúne as condições de enfrentar os desafios colocados ao Campus UFRJ-Macaé sobre o papel da educação e a missão da universidade pública no Brasil, neste contexto de forte confrontação de interesses.
Entendemos que a missão principal da UFRJ é a de produzir conhecimento de interesse público, isto é, ciência, informação e cultura orientadas para a construção de uma sociedade brasileira democrática, popular, soberana e internacionalizada. Consideramos que para isso é fundamental a uma gestão inclusiva, transparente, ética, e democrática, buscando a participação e a horizontalidade nas relações de trabalho e ensino. A CHAPA 18 se destaca por compartilhar a visão de que é necessário o diálogo franco e democrático no ambiente acadêmico com o intuito de revigorar o prazer da convivência na construção do Campus UFRJ-Macaé de forma coletiva. Pretende também resgatar a visão de protagonismo da Universidade, construindo com criatividade e de forma compartilhada soluções para as demandas da comunidade acadêmica e da sociedade em geral. Para tanto almeja priorizar o desenvolvimento das atividades em instâncias democráticas como fóruns, comissões, núcleos e colegiados. Ressalta-se ainda a busca por resgatar a ideia original do Campus UFRJ-Macaé referente à interdisciplinaridade como elemento importante no desenvolvimento da aprendizagem e ampliação dos recursos para o conhecimento de forma ampla e integrada no processo de ensino-aprendizagem.
Saudamos o compromisso da CHAPA 18 com uma gestão compartilhada entre docentes, técnicos e estudantes, a formulação um novo estatuto a ser elaborado por uma estatuinte e cuja orientação geral provirá de um congresso universitário. Declaramos assim nosso apoio integral a CHAPA 18 que se propõe promover a democratização da universidade, considerada condição indispensável para o efetivo controle social da alocação de recursos e para a produção de conhecimentos, tecnologias e ações articulados às múltiplas demandas da sociedade brasileira
Da mesma forma, com grande entusiasmo, saudamos também o compromisso da Chapa 18 com uma visão ampla de assistência estudantil e com o papel ativo da UFRJ na organização de uma cultura de emancipação da sociedade brasileira. A assistência estudantil deve ir muito além da bolsa e deve ser prioridade, requerendo a atuação da UFRJ como provedora de alimentação, moradia e infra-estrutura de pesquisa. A UFRJ deve se destacar também na produção de cultura, conhecimento e arte para a sociedade brasileira e os seus movimentos sociais, constituindo-se em centro de referência de criação artística, cultural e informacional livre e autônoma.
Por todas estas razões apoiamos com muita convicção e esperança CHAPA 18 para a direção da Campus UFRJ-Macaé na consulta à comunidade universitária que se realizará nos próximos dias 17 e 18 de maio.