domingo, 11 de fevereiro de 2024

CTB convoca para a Jornada Latino-Americana e Caribenha de Integração dos Povos, nos dias 22 a 24 de fevereiro, em Foz do Iguaçu-PR

 

CTB convoca para a Jornada Latino-Americana e Caribenha de Integração dos Povos, nos dias 22 a 24 de fevereiro, em Foz do Iguaçu-PR

 
 
 
Foto: Divulgação.

A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) está convocando toda a militância para participar da Jornada Latino-Americana e Caribenha de Integração dos Povos, nos dias 22 a 24 de fevereiro, em Foz do Iguaçu, no Paraná. As atividades vão acontecer no Centro de Convenções da Prefeitura de Foz de Iguaçu. Quem quiser participar deve se inscrever no link: Inscripción | INSCRIÇÃO Jornada Latinoamericana y Caribeña de Integración de los Pueblos.

O evento tem o objetivo de debater o presente e o futuro da integração e da soberania dos povos do continente, haverá conferências e mesas de trabalho com diferentes eixos temáticos, além de atividades culturais e políticas.

Para o secretário Adjunto de Políticas Sociais, Esporte e Lazer da CTB, Carlos Rogério Nunes, será um momento importante para reforçar a luta por soberania. “O objetivo do evento visa fazer um debate sobre a solidariedade e integração dos países latino-americanos e caribenhos contra a hegemonia norte americana e do imperialismo no nosso continente. É uma oportunidade de trocar experiências e fazer laços entre os povos”, disse o secretário.

O ex-presidente uruguaio Pepe Mujica é esperado no evento. O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), também foi convidado, assim como outros líderes da região, como Gustavo Petro (presidente da Colômbia) e Xiomara Castro (presidenta de Honduras). Outras lideranças e personalidades devem participar, como a vice-presidenta da Colômbia, Francia Marquez, e o ganhador do prêmio Nobel da Paz Adolpho Perez Esquivel, da Argentina. Do Brasil, estão convidados também a presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffmann, e o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania brasileiro, Silvio Almeida, entre outros.

Confira abaixo a programação:

22 de fevereiro (quinta-feira)

9h – Ato e mística de abertura
10h – Conferência “Crise sistêmica do capitalismo e as ameaças à paz e soberania dos povos”
12h – Almoço
14h – Mesas de trabalho simultâneas (4 eixos temáticos)
19h – Jantar
20h – Jornada político-cultural de solidariedade: “Cuba Vive e Resiste!”

23 de fevereiro (sexta-feira)

8h30 – Conferência “Desafios da integração latino-americana e caribenha” (diálogo com partidos políticos, parlamentos, governos e movimentos)
12h – Almoço
14h – Mesas de trabalho simultâneas (4 eixos temáticos)
19h – Jantar
20h – Festival latino-americano e caribenho de cultura e resistência

24 de fevereiro (sexta-feira)

8h – Mística
8h30 – Plenária final e leitura de documento final
12h – Almoço
15h – Feira cultural, com música, artesanato e produtos da economia solidária
17h – Ato político com presidentes

sábado, 3 de fevereiro de 2024

 

Versão para impressão, PDF e e-mail

Desde 2007, o site indispensável Ciência Cética tenho “ficado cético em relação ao ceticismo sobre o aquecimento global”. Tem apenas um objectivo: expor e refutar a desinformação sobre as alterações climáticas antropogénicas. Mito por mito, em artigos curtos, acessíveis, claramente escritos e firmemente baseados na ciência, eles contrapõem a verdade à ignorância e à mentira.

Se você tiver que responder a um tio mal-humorado ou a um lobista de uma empresa petrolífera, este é o lugar para começar sua pesquisa.

Ultimamente, têm vindo a atualizar as suas refutações num projeto ambicioso que tornará este importante recurso ainda mais útil. O artigo abaixo resume o estado atual do projeto: Se você concorda que este enorme esforço vale a pena, visite a página de suporte para contribuir!

–Ian


por John Mason30 de janeiro de 2024

clima A refutação do mito publicada esta semana foi a 50ª em uma longa lista de refutações atualizadas.

Além disso, há mais de 25 na fila para publicação e as refutações recém-elaboradas estão a acumular-se a uma taxa de 1 a 2 por semana, à medida que percorremos a longa lista de pontos de discussão da negação da ciência. Então é hora de uma breve postagem reflexiva.

Na linha de montagem

Como muitas dessas refutações são anteriores a 2010, é triste ter que registrar que muitas precisaram de uma reescrita total. Não porque sejam ‘ruins’ ou algo parecido. No momento da publicação original, eram instantâneos altamente precisos da situação. Acontece que já passaram mais de 14 anos e muito pouco foi feito para resolver o problema. clima crise e emissões (mais CO2 níveis) continuaram a subir dramaticamente. Além disso, há muita ciência nova para ler, digerir e explicar. Tudo isso leva tempo.

A desatualização afeta os dois lados, no entanto. Muitas das citações de negadores da ciência – os mitos apresentados na caixa bege acima de cada refutação – são de origem semelhante. Muitas vezes, envolviam previsões feitas com confiança, como “entrámos num período de arrefecimento a longo prazo”.

Avançando até agora, é óbvio que muitas dessas previsões confiantes estavam cem por cento erradas. Se os negacionistas estavam cientes disso na época é uma questão filosófica interessante. Sabiam eles que seriam provados que estavam errados, mas simplesmente não se importavam – ou estavam tão convencidos de que estavam certos que a física simplesmente os alcançou no final? Ou uma mistura? Discutir!

Uma situação em evolução

Novo clima mitos ainda aparecem de vez em quando. Por exemplo, o verão de 2023 viu esforços para combinar temperatura da superfície com a temperatura do ar superficial. O motivo claro era minimizar a extrema aquecer que por vezes afetou a Europa no verão passado e uma refutação, na forma de uma postagem no blog (por enquanto), foi rapidamente reunida e publicada.

Outros mitos provavelmente surgirão nos próximos anos e perguntamos aos leitores aqui se eles poderiam nos fazer um favor. Se você encontrar algum novo mito circulando, informe-nos através do nosso formulário de contato, fornecendo um link para onde você viu o novo mito na mensagem. Desde já, obrigado!

Como muitos leitores bem sabem, clima os argumentos de negação da ciência vêm em todas as formas e tamanhos, desde os pseudotécnicos até os puramente retóricos. Alguns são muito mais fáceis de lidar do que outros. Dentro deste último lote, o mito bobo de que, no que diz respeito ao efeito estufaCO2 está ‘saturado’ levou mais tempo. Isso porque envolve os detalhes detalhados do efeito estufa no que diz respeito ao espectro eletromagnético.

Quando o objetivo principal destas refutações é a acessibilidade, tópicos como este podem ser problemáticos. Queremos que o leitor NÃO se sinta como se tivesse caído de pára-quedas em uma aula de física. Basta dizer que finalmente chegamos lá, aproveitando o talento acadêmico e de apresentação de nossa equipe.

No entanto, mais uma vez notamos que é muito mais fácil lançar dúvidas sobre a ciência do que explicá-la, daí a Lei de Brandolini: “A quantidade de energia necessária para refutar besteiras é [at least] uma ordem de magnitude maior do que a necessária para produzi-lo.”

LINK: https://portalctb.org.br/50-respostas-atualizadas-aos-negadores-da-ciencia-climatica/

terça-feira, 16 de janeiro de 2024

População vê renda diminuir enquanto bilionários dobraram fortuna desde 2020

 

População vê renda diminuir enquanto bilionários dobraram fortuna desde 2020

Riqueza dos cinco mais ricos do mundo aumentou 114% desde 2020, enquanto a de 5 bilhões de pessoas diminuiu no mesmo período. Brasil persiste

Foto: Reprodução

A riqueza dos cinco maiores bilionários do mundo dobrou desde 2020, enquanto cerca de 5 bilhões de pessoas, ou 60% da população global, viu sua renda diminuir no mesmo período. É o que diz o relatório “Desigualdade S.A.”, divulgado nesta segunda (15) pela ONG Oxfam.

O levantamento foi publicado por ocasião do encontro do Fórum Econômico Mundial em Davos, que reúne nos Alpes suíços o topo da pirâmide política e econômica global.

O estudo revela que a soma de bilionários do planeta está US$ 3,3 trilhões —ou 34%— mais rica do que no início desta década de crise, e seu patrimônio cresceu o triplo do que a inflação no período.

Enquanto isso, a riqueza dos 60% mais pobres, que era de 2,26%, caiu para 2,23%, segundo os dados compilados pela ONG a partir do Relatório Global de Riqueza de 2023, do banco suíço UBS, e dos dados globais de riqueza do Credit Suisse relativos a 2019, período anterior à pandemia de coronavírus.

O estudo traz dados que escancaram a desigualdade social também no Brasil, onde quatro dos cinco bilionários mais ricos aumentaram em 51% sua riqueza desde 2020; ao mesmo tempo, 129 milhões de brasileiros ficaram mais pobres.

“O G20, atualmente sob a liderança do Brasil, deve defender um novo acordo internacional para aumentar os impostos sobre a renda e o patrimônio dos indivíduos mais ricos do mundo”, diz o relatório, cobrando uma iniciativa de Lula para a taxação das grandes fortunas como forma de reduzir a desigualdade no mundo.

Segundo o relatório, houve redução de impostos cobrados das grandes corporações nos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). A Oxfam ainda cita o Brasil como exemplo de país que não cobra impostos dos lucros transferidos para acionistas das grandes empresas.

“A redução dos impostos cobrados de empresas ocorreu juntamente com uma tributação muito baixa dos tipos de rendimentos que elas pagam aos seus acionistas. Nos países da OCDE, a alíquota marginal máxima média sobre dividendos diminuiu muito desde 1980, de 61% para 42%, e em alguns países, como o Brasil, eles simplesmente não são tributados.

Além disso, a renda recebida com a venda de ações em empresas é tributada, em média, em apenas 18% em 123 países, muito abaixo das alíquotas mais elevadas aplicadas à renda do trabalho (cerca de 31% nas maiores economias do mundo)”, diz o estudo.

A Oxfam liga o aumento de patrimônio dos mais ricos a um aumento do poder das corporações e ao crescimento do monopólio em diversos setores, o que se reflete, para a ONG, à forte presença de presidentes-executivos de empresas entre os bilionários e vice-versa. Segundo o relatório, 37% dos CEOs das 50 maiores empresas do mundo estão na lista de bilionários.

Isso ocorre especialmente no de tecnologia —3 dos 5 mais ricos do mundo advêm dessa área (Musk, o dono da Amazon, Jeff Bezos, e o da Oracle, Larry Ellison; o segundo é Bernard Arnault, do grupo de varejo de luxo LVMH, e o quinto é Buffett)— e catalisa a desigualdade geográfica.

Além da desigualdade entre pobres e ricos, com 50% dos ativos globais nas mãos de 1% da população (ou 60%, no caso brasileiro), o estudo ressalta os abismos entre países ricos e países pobres; a diferença de renda entre brancos e negros e a falta de equidade entre homens e mulheres.

Em 2023, 69% da riqueza e 74% dos bilionários se concentravam nos países mais desenvolvidos, localizados sobretudo no hemisfério Norte e que abrigam apenas 21% da população.

FONTE: PORTAL VERMELHO

LINK: https://vermelho.org.br/2024/01/15/populacao-ve-renda-diminuir-enquanto-bilionarios-dobraram-fortuna-desde-2020/

domingo, 14 de janeiro de 2024

 

Poluição da CSN adoece população de Volta Redonda e põe em risco o Rio Paraíba do Sul 

Não são só os trabalhadores e trabalhadoras que sofrem em virtude da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). Toda população da cidade de Volta Redonda sofre com a falta de gestão de resíduos e com a poluição do ar causada pela companhia. 

No. Brasil, os desastres ambientais causados pelas mineradoras em Brumadinho, Mariana e Maceió elevam o alerta da população de Volta Redonda que vê, ao lado do Rio Paraíba do Sul, principal fornecedor de água para a população do nosso estado, uma montanha de escória de mais de 40 metros de altura e que se estende por mais de 300 mil metros quadrados. 

Rejeitos de Alto Forno, de assearia, de resíduos da produção do aço na Usina Presidente Vargas, que se acumula desde 1970, sobre um terreno que segundo especialistas tem o solo instável que, em caso de rompimento causará inundação e interromperá o fluxo de água na região, contaminando o Rio que fornece água para milhões de fluminenses. 

Os especialistas entrevistados pelo programa Domingo Espetacular, da TV Record, falam em danos irreversíveis que afetam todo o Estado.  Não apenas Volta Redonda está em risco, com sua montanha de Escória, a CSN consegue grande risco grande parte do Estado do Rio de Janeiro.

No Brasil já existe a tecnologia para transformação da escória em fertilizante agrícola. A manutenção da Montanha de escória, mesmo com sucessivas multas emitidas pelo INEA e pelo Ministério Público, é uma opção irresponsável de uma companhia que anunciou, em 2023, um lucro da ordem de R$ 283 milhões de Reais.

Até quando a população de todo estado ficará refém da sorte de uma tragédia anunciada não acontecer? É urgente a ação do poder público, nano apenas com multas que sequer incomodam os robustos cofres da empresa, mas com medidas firmes que façam com que providências reais sejam tomadas.

EMISSÕES DA CSN ADOECEM POPULAÇÃO DE VOLTA REDONDA

A água está em risco, o ar já está sendo diariamente poluído. Todos os dias a CSN libara o chamado “pó preto” nos céus de Volta Redonda.  A poeira é fruto do processo do aço e tem a presença de partículas de metal em sua composição chegando ao nível de grudar em um imã.

Na mesma matéria do Domingo Espetacular que comentou a situação da montanha de escória, os especialistas convidados foram taxativos em afirmar que a inalação do “pó preto” causa problemas respiratórios e de outras naturezas.

Em entrevista ao Portal G1, em 2023, o pesquisador da Fiocruz, Marcelo Moreno, afirmou existir uma relaçãoentre a fumaça da CSN e o aumento de casos de doenças respiratórias na cidade de Volta Redonda:

“A gente já tem estudos que mostram que a poluição do ar agride a saúde do feto. Então, a gente vai ter crianças nascidas com baixo peso, nascidas prematuramente. Isso já está comprovado por estudos”, comentou.

As partículas não poluem apenas o ar, atingindo, quando caem o solo e os rios e espalhando resíduo de atividade industrial por toda cidade de Volta Redonda. A irresponsabilidade da CSN somada a falta de uma fiscalização ambiental rígida por parte do Governo do Estado coloca, seja pela montanha de escória, seja pelo “pó preto”, vidas de fluminenses de todo estado em Risco.

A CTB Rio de Janeiro e o Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense estão vigilantes e ao lado do povo de Volta Redonda exigindo práticas ambientais sustentáveis, a remoção imediata da montanha de escória e o fim das emissões de poluentes no ar por parte da CSN.

Informações: CTB-RJ

LINK: https://ctb.org.br/noticias/estados/poluicao-da-csn-adoece-populacao-de-volta-redonda-e-poe-em-risco-o-rio-paraiba-do-sul/

quinta-feira, 11 de janeiro de 2024

Inflação de 2023 é a menor em três anos.

 

Inflação de 2023 é a menor em três anos.

 Preços de alimentos despencam em relação a 2022 

Com 0,56% em dezembro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou 2023 com alta de 4,62%, a menor dos três últimos anos. Apenas o grupo dos alimentos variou 1,03%, ante 11,64% em 2022 – foi a menor taxa desde 2017. O IPCA mensal de 2023 foi menor do que o de 2022 durante todo o ano.

O resultado de 2023 também fica dentro do intervalo da meta da inflação fixada periodicamente pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Essa meta era de 3,25%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo – ou seja, entre 1,75% e 4,75%.

Alimentos e combustíveis

Entre os produtos alimentícios com queda no ano passado, o IBGE – que divulgou os resultados nesta quinta-feira (11) – destaca cebola (-25,32%), óleo de soja (-28%), feijão carioca (-13,77%), limão (-15,99%) e leite longa vida (-7,83%). Dos não alimentícios, etanol (-8,26%), óleo diesel (-7,84%) plano de telefonia fixa (-4,48%) e automóvel usado (-4,80%).

A gasolina subiu 12,09% e as passagens aéreas, 47,24%, enquanto a energia elétrica residencial teve alta de 9,52%. Entre os alimentos, os principais aumentos foram do arroz (24,54%), da tangerina (43,06%), da laranja pera (25,45%) e do lanche (7,24%).

Entre as regiões pesquisadas, o IPCA variou, em 2023, de 1,7% (São Luís) a 5,5% (Brasília). Em São Paulo, o índice foi de 4,97%.

INPC também cai

Já o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) teve alta de 0,55% no último mês anos, com impactos dos produtos alimentícios (1,20%). Com esse resultado, o indicador que é usado como referência em negociações salariais somou 3,71%, bem abaixo do ano anterior (5,93%). Os itens alimentícios variaram 0,33% (11,91% em 2022) e os não alimentícios, 4,83% (4,08%).

Apenas no mês de dezembro (0,56%), todos os grupos tiveram alta. A maior foi de Alimentação e Bebidas: 1,11%, com impacto de 0,23 ponto no resultado geral. “O aumento da temperatura e o maior volume de chuvas em diversas regiões do país influenciaram a produção dos alimentos, principalmente dos in natura, como os tubérculos, hortaliças e frutas, que são mais sensíveis a essas variações climáticas”, observa o gerente do IPCA, André Almeida.

Principais quedas em 2023 (IPCA)

Leite longa vida -7,83%
Frango em pedaços -10,12%
Feijão carioca -13,77%
Limão -15,99%
Cebola -25,32%
Óleo de soja -28%
Plano de telefonia fixa -4,48%
Óleo diesel -7,84%
Etanol -8,26%


Principais altas

Tangerina -43,06%
Laranja pera -25,45%
Arroz -24,54%
Lanche -7,24%
Batata inglesa -4,18%
Banana prata -4,08%
Passagem aérea -47,24%
Ar-condicionado -23,72%
Emplacamento e licença (veículos) -21,22%
Plano de saúde -11,52%
Taxa de água e esgoto -10,08%
Energia elétrica residencial -9,52%

com informações: ctb-rs

https://ctb.org.br/noticias/estados/inflacao-de-2023-e-a-menor-em-tres-anos-precos-de-alimentos-despencam-em-relacao-a-2022/

segunda-feira, 8 de janeiro de 2024

NOTA DAS CENTRAIS SINDICAIS SOBRE O 8 DE JANEIRO

 

Saudamos, neste 8 de janeiro de 2024, a democracia.

 Lembrar sempre para que não se repita!

Foto: CTB.

O movimento sindical dos trabalhadores e trabalhadoras repudia qualquer ato golpista e antidemocrático, como o fez em janeiro de 2023. Associa-se às manifestações do dia 8/1/2024 em comemoração à Democracia Inabalada que derrotou os arreganhos golpistas de 8/1/2023.

Vivemos um extenso e sólido período sob o regime democrático no Brasil, marcado por eleições periódicas, pela plena funcionalidade do Congresso Nacional, pela independência e harmonia entre os poderes e pela liberdade de organização e atuação das entidades civis.

A escalada golpista que culminou com o ato criminoso do dia 8/1/2023, organizada por traidores da pátria que não aceitaram o resultado soberano das eleições, não conseguiu interromper este período, que se estende desde o fim da ditadura militar, em 1985.

Cientes de que o Brasil tem desafios significativos à frente, reconhecemos a necessidade de avançar na inclusão social, garantindo acesso essencial à população mais vulnerável.

Precisamos avançar na geração de trabalho decente, na geração de mais empregos, na reindustrialização do país, no acesso à saúde, fortalecendo o SUS, e na garantia de acesso a todos os níveis da educação pública de qualidade. E só podemos avançar através do esforço das instituições democráticas.

Neste contexto, as entidades sindicais desempenham um papel central, garantindo a valorização salarial dos trabalhadores e das trabalhadoras, a conquista de direitos, condições de saúde e segurança nos locais de trabalho, bem como em manifestações por um sistema econômico e social que contemple a inserção do povo.

Desempenham também papel fundamental contra o autoritarismo. Foi assim, no período mais duro da ditadura militar quando, apesar das prisões, torturas, perseguições e intervenções, o movimento sindical resistiu e lutou por liberdade e por igualdade.

Hoje, para que o país avance, precisamos garantir que o caminho da democracia permaneça livre e seguro. Após quatro anos de um governo que flertava abertamente com o autoritarismo, chegamos perto de um golpe. Corremos o risco de ver a democracia, pela qual lutamos bravamente, ser destruída. E isso nos ensina a ficar alertas e permanecer lutando cotidianamente por sua manutenção.

O movimento sindical sempre esteve na linha de frente da luta por um Brasil democrático. Por isso, convocamos a militância do conjunto das centrais sindicais a participar das atividades e atos em defesa da democracia neste 8 de janeiro de 2024.


São Paulo, 5 de janeiro de 2024
Sérgio Nobre, Presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores)
Miguel Torres, Presidente da Força Sindical
Ricardo Patah, Presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores)
Adilson Araújo, Presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil)
Moacyr Roberto Tesch Auersvald, Presidente da NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores)
Antonio Neto, Presidente da CSB, (Central dos Sindicatos Brasileiros)
Nilza Pereira, secretária geral da Intersindical Central da Classe Trabalhadora
José Gozze, Presidente da PÚBLICA, Central do Servido

FONTE: PORTAL CTB.ORG.BR