domingo, 7 de junho de 2015

Damous ao 247: “Moro se sente salvador da pátria”



Empossado recentemente deputado federal, o advogado e ex-presidente da OAB-RJ Wadih Damous (PT-RJ) deu entrevista exclusiva ao 247, em que teceu duras críticas ao juiz Sérgio Moro, a quem chama de "fanático judicial", e aos procuradores da Operação Lava Jato: "Eles não têm qualquer discernimento quanto à repercussão social de seus atos"; "Em nome do combate à corrupção praticam-se ilegalidades, desrespeitam-se direitos fundamentais", afirma; Damous ainda faz críticas à "contra-reforma política" em curso no Congresso, diz ficar "impressionado" com os parlamentares do PSDB que sobem à tribuna para falar de corrupção e vê Lula eleito em 2018; leia a íntegra a entrevista ao BRASIL 247.

Por Artur Voltolini, para o 247 – O advogado trabalhista e ex-presidente da OAB do Rio de Janeiro Wadih Damous, 59, recebeu a reportagem do Brasil 247 no último dia 29, duas semanas após ser empossado deputado federal. Damous é o primeiro suplente da coligação do PT no Rio de Janeiro, e assumiu o cargo após o deputado Fabiano Horta ir para a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico Solidário do Rio.
Mestre em Direito Constitucional pela PUC-Rio, Damous inicia seu mandato junto com a votação da reforma política no Congresso. Perguntado sobre ela, a qual chama de "contra-reforma política", afirma: "É uma vergonha o que está acontecendo no Congresso".
Damous tece fortes críticas à atuação do juiz Sérgio Moro, a quem chama de "fanático judicial", e à atuação dos procuradores da Operação Lava Jato: "Eles não têm qualquer discernimento quanto à repercussão social de seus atos como procuradores, como juiz". Wadih acredita que, para eles, não importa se suas ações quebrem empresas, gerem desemprego, paralisem a economia e desnacionalizem um setor estratégico. O deputado ainda critica os superpoderes do Ministério Público, o que acredita ser um erro da Constituição de 1988.
Wadih Damous está certo que Lula se elege para o terceiro mandato como presidente da República em 2018, mesmo sem aliança com o PMDB, e defende que, em 2016, o PT lance candidatura própria para disputar a prefeitura do Rio de Janeiro.

Leia no link abaixo à entrevista na íntegra. 
        

Fonte: BRASIL 247

Para sociólogo, país vive onda de “modernismo reacionário”



"Há um modernismo reacionário, que sempre é favorável ao sistema capitalista, por mais que critique esse ou aquele aspecto da vida política, como a corrupção e a má administração", afirma Michael Löwy, sociólogo paulista radicado em Paris; aspecto "mais sinistro" da direita conservadora no Brasil, segundo ele, é o apelo aos militares
 Para o sociólogo brasileiro Michael Löwy, o Brasil vive hoje uma conservadora. "Há um modernismo reacionário, que sempre é favorável ao sistema capitalista, por mais que critique esse ou aquele aspecto da vida política, como a corrupção e a má administração", disse Löwy, que mora em Paris, à Folha de S. Paulo.
Para ele, o aspecto mais preocupante da direita conservadora no País é o apelo aos militares. "O saudosismo da ditadura militar é o aspecto mais sinistro da recente agitação de rua conservadora no Brasil", comenta.
Ao falar sobre a crise do PT, avalia que o partido perdeu "seu horizonte radical", se distanciou de suas bases populares e aderiu ao receituário neoliberal, fazendo ainda desaparecer de seu programa a tese socialista.

Fonte: Site BRASIL 247

Link: http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/183863/Para-soci%C3%B3logo-pa%C3%ADs-vive-onda-de-%E2%80%9Cmodernismo-reacion%C3%A1rio%E2%80%9D.htm