quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Retrospectiva 2014

Jornal do Brasil faz retrospectiva do ano de 2014, veja abaixo:


Retrospectiva 2014: Tragédia e fatos insólitos. Eleições que marcaram o Brasil
Do acidente e morte prematura de Eduardo Campos às denúncias e embates entre os postulantes

O ano de 2014 mal iniciou e o tema Eleições tomou conta do cenário político nacional. Especulações ganharam força e movimentaram os bastidores políticos até as convenções partidárias de junho, quando foram definidas as alianças e coligações. Porém, quando as primeiras pesquisas davam sinais dos possíveis resultados das eleições presidenciais nas urnas, começam as reviravoltas que transformaram o pleito em histórico no país. 
Um acidente aéreo mudou completamente os rumos das eleições. A tragédia que levou à morte o candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos, no dia 13 de agosto de 2014, em Santos, Litoral paulista, abalou a nação e refletiu de imediato nos resultados das pesquisas.
Até o dia 5 de outubro, quando os brasileiros tinham o compromisso cívico com as urnas, muitos fatos reviraram as eleições mais disputadas das últimas décadas, com as surpresas nos resultados das pesquisas na reta final do primeiro turno, o destaque de candidatos de partidos manicos nas redes sociais em função de temas polêmicos, o tom de agressividade dado pelas acusações e denúncias nos debates televisivos e a chegada dos famosos memes, que descontraíram o clima tenso das disputas.
Morte de Campos muda quadro eleitoral
O dia 13 de agosto delineou o primeiro turno das eleições. Um dia antes da sua morte, Eduardo Campos concedeu entrevista ao Jornal Nacional, da Rede Globo, em uma série de sabatinas programadas com os postulantes à Presidência. Campos comentou propostas para o país. Com as primeiras notícias sobre a sua morte, no dia seguinte à entrevista, e de todos os tripulantes da aeronave que o presidenciável usava para se deslocar do Rio para São Paulo, um clima de estarrecimento tomou conta do Brasil e teve destaque na imprensa internacional. Campos foi sepultado no dia 17 de agosto, na presença da viúva Renata Campos, seus filhos e da ex-senadora Marina Silva, vice na sua chapa.
Os números das pesquisas eleitorais do Instituto Datafolha até a morte de Campos mostravam uma tendência de queda da presidente Dilma Rousseff (PT), uma ascensão do candidato do PSDB Aécio Neves, e Campos seguia de forma estável, em terceiro lugar. Após a morte de Campos, o PSB oficializou a candidatura da ex-senadora Marina Silva à Presidência, que assumiu a candidatura com plena ascensão nas pesquisas, mudando o quadro eleitoral. O deputado Beto Albuquerque saiu como vice da chapa.
No entanto, mudanças na reta final do primeiro turno deixaram Marina de fora da disputa no segundo turno, que teve como protagonistas o PT e o PSDB. O PT de Dilma havia anunciado Michel Temer como vice, os tucanos escolheram Aloysio Nunes Ferreira como vice.  
O forte embate entre Marina e seus adversários políticos levaram a postulante a afirmar que a sua campanha estava sendo "satanizada", assim como o programa de governo do PSB, apontando o fato como causador da sua queda nas pesquisas. A candidata se referia às criticas dos adversários sobre as mudanças relacionadas à população GLBT e à continuidade do programa do Pré-Sal do governo petista.
Em 29 de agosto, o Datafolha revela empate entre Dilma Rousseff e Marina Silva no primeiro turno do pleito. Nas duas pesquisas seguintes à morte de Campos, a ex-senadora pulou de 21% para 34% nas intenções de voto para o primeiro turno, abrindo 10 pontos de vantagem em relação a Dilma na pesquisa de intenção para o segundo turno. Especulações davam conta de que Aécio poderia abdicar da candidatura em apoio a Marina.
Com as críticas nacionais de entidades, autoridades e dos postulantes, principalmente por parte dos evangélicos, sobre o programa de governo anunciado pelo PSB, defendendo inicialmente os direitos LGBT's, mas alterado em seguida, em setembro Marina cai nas pesquisas, deixando a posição de liderança para a adversária do PT.
O "Informe JB" publicado no dia 30 de setembro já alertava para uma tendência do candidato tucano no segundo turno.
No dia dois de outubro, os institutos divulgavam os novos números da corrida presidencial, apontando Dilma Rousseff na dianteira da disputa ao Planalto.
Temas das campanhas
A maioria dos temas abordados durante as campanhas para a Presidência foi desenhado no ano anterior, com as manifestações populares que tomaram conta do país. Um fato é inegável: as redes sociais tiveram papel relevante na disputa eleitoral, dando projeção aos partidos menores, especialmente, e abrindo espaço para uma maior participação dos brasileiros conectados à rede. 
As jornadas de junho de 2013 deixaram como herança para as campanhas eleitorais as discussões como: a qualidade dos serviços públicos e os seus valores cobrados aos brasileiros; corrupção, a partir de eventos como a Copa das Confederações, a Copa do Mundo, que estavam ligados diretamente com as questões das remoções de famílias para a realização das obras de infraestrutura; e os gastos excessivos com estes megaeventos, em detrimento de baixo investimento nas áreas da saúde e educação. 
Ainda em junho de 2013 outro fato interferiu nas eleições. A Rede Sustentabilidade, partido político que Marina Silva tentava legitimar para as disputas eleitorais, recebeu uma negativa e a ex-senadora anunciou o seu apoio a Eduardo Campos, no dia 5 de outubro, filiando-se ao PSB. Em dezembro, a novidade partiu dos tucanos. José Serra desiste da sua candidatura em favor de Aécio Neves. O anúncio foi feito pelas redes sociais.
Em abril de 2014, Campos e Marina anunciaram a chapa presidencial do PSB, em um evento realizado pelo partido. Em julho, quando começa oficialmente a corrida eleitoral, um cenário era apresentado aos eleitores. Concorriam Dilma Rousseff (PT), Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB). Na pesquisa eleitoral divulgada no dia 2 de julho, na mesma semana em que a campanha foi aberta pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Dilma aparecia com 38% das intenções de voto, contra 20% de Aécio e 7% de Campos. Os programas de governo entregues à Justiça Eleitoral destacavam temas como combate à inflação e estímulo ao crescimento.
Fatos que movimentaram os bastidores das campanhas
Em junho, a presidente Dilma Roussef é vaiada durante o jogo de abertura da Copa do Mundo, em São Paulo. A atitude de um grupo foi recriminada dentro e fora do país e a organização do torneio foi considerada um sucesso.
Em julho, a Folha revela a construção de um aeroporto na cidade de Cláudio, em Minas Gerais, com a verba do governo estadual de R$ 14 milhões. A reportagem denunciava que o aeródromo fica dentro da fazenda de um tio de Aécio Neves e que o candidato fazia uso do serviço. Aécio negou ter construído o aeroporto em benefício da sua família e alegou na época que a região era carente de uma pista de pouso.
Ainda em julho, outro caso gerou polêmica e foi algo de críticas do PT. O banco Santander enviou um informe a um grupo de clientes associando a reeleição da presidente Dilma Rousseff à piora do quadro econômico no país. A presidente Dilma classificou o episódio como "inadmissível" e "lamentável". 
No final de julho, em clima de campanha, a presidente Dilma Rousseff participou da inauguração do Templo de Salomão, da Igreja Universal em São Paulo.
O Jornal do Brasil publica reportagem sobre os gastos de campanha. As ações que mais chamavam a atenção pelo excesso de material, especialmente no Rio de Janeiro, era do candidato tucano Aécio Neves.
No final de julho, o CNI promove sabatina com os candidatos à Presidência com maior representação no Congresso. Campos defende as parcerias público-privadas, Aécio defende que é preciso recuperar a credibilidade do país, retomando o crescimento da economia, e Dilma apresentou os resultados do seu governo, especialmente na área industrial.
O mês de agosto foi marcado pelas homenagens de todos os partidos à Eduardo Campos. Ao mesmo tempo, o clima era de suspense quanto o novo nome para substituir o candidato do PSB morto no acidente de avião. Começa os programas eleitorais televisivos, com Marina Silva anunciada oficialmente como postulante. O PSB aposta na comoção nacional pela morte precoce de Campos, o PT criou um elo mais popular da presidente, que surgiu no seu primeiro programa cozinhando macarrão, enquanto os tucanos exploraram a figura de Aécio como neto de Tancredo Neves.
O caso Mensalão ganha destaque nos noticiários, com as denúncias feitas em depoimento pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto da Costa, que revelou um esquema de corrupção na estatal. O tema passou a dominar os debates ao longo das campanhas. Enquanto isso e usando o tema corrupção na Petrobras, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso trabalha em cima da campanha tucana de Aécio Neves.
No dia 15 de setembro, o ex-presidente Lula participa de um evento organizado por sindicalistas no Centro do Rio, em defesa do Pré-Sal. Milhares de pessoas acompanharam a passeata que coloriu de vermelho duas principais avenidas do Rio, a Rio Branco e a Chile, onde fica a sede da Petrobras. O ato organizado pelos Sindicatos dos Bancários, pela Federação Única dos Petroleiros e pela Central Única dos Trabalhadores, também teve como objetivo apoiar a candidatura de Dilma Rousseff. Em meio ás faixas e cartazes do PT, alguns dizeres como "Fora Marina e leva o Itaú junto", como crítica á participação de uma das herdeiras do banco, Neca Setúbal, na campanha de Marina.
Durante a sua campanha, Dilma Rousseff alertou que a candidata do PSB não dava prioridade ao programa do Pré-Sal criado no governo PT, cujos rendimentos eram destinados à educação e à saúde. A candidata petista considerou um 'sacrifício ao futuro da educação e do Brasil'. Por outro lado, Marina afirmava que manteria o programa do Pré-Sal caso fosse eleita Presidente da República. 
Artistas e intelectuais se unem em favor da candidatura de Dilma Rousseff
Intelectuais e artistas brasileiros se unem em prol da candidatura de Dilma Rousseff e fazem um ato no Teatro Oi Casagrande, na Zona Sul do Rio de Janeiro, no dia 16 de setembro. Nomes como Leonardo Boff e Marilena Chauí lideram a comitiva e pousam ao lado da presidente.
A coligação Unidos pelo Brasil, de Marina Silva, recorre ao TSE para retirar do ar o site de apoio à reeleição de Dilma, alegando que a página não era oficial. Após parecer favorável à coligação, o tribunal voltou da decisão e liberou o site.
No dia 10 de outubro, já no segundo turno da eleição presidencial, o Financial Times dá enfoque internacional à entrevista com a apresentadora Miriam Leitão, com os ministros da Economia indicados por Dilma Rousseff e Aécio Neves, que venceram no primeiro turno: Guido Mantega e Armínio Fraga.
A reportagem do periódico norte-americano teve consequências na Bolsa de Valores e no mercado econômico global.
Na semana após a votação no primeiro turno, o áudio com a delação premiada do ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, vaza com as informações de que o PT, PP e PMDB recebiam verbas destinadas às obras da estatal e o esquema era mantido também em outros governos.
Debates políticos e memes
No primeiro turno, respondendo às acusações dos adversários políticos, a candidata do PSB, Marina Silva, nega fragilidade durante sabatina e recorre ao passado, relembrando que até o ex-presidente Lula chorou ao ser diplomado presidente.
Os candidatos de partidos chamados "manicos", que aparentemente não conseguiriam muito destaque nas eleições de 2014, abafados pela disputa acirrada entre PT-PSDB-PSB, tiveram momentos de "estrela" em debates nas redes sociais. O candidato do PV, Eduardo Jorge, largou na frente logo após o primeiro debate promovido pela Band Rio. A forma descontraída de apresentar as suas propostas para o governo federal rendeu inúmeros "memes" ao candidato do PV.
Já o debate realizado na Record gerou protestos nas redes sociais, após o candidato Levy Fidelix (PRTB) afirmar em um embate com Luciana Genro (Psol), que homossexuais precisam de tratamento psicológico e ainda associar gays a pedófilos. O tema homofobia explodiu nas redes sociais e Fidelix foi alvo de duras críticas, que repercutiu nos debates seguintes. No último debate realizado pela Rede Globo às vésperas do primeiro turno, Eduardo Jorge, Genro  e Fidelix protagonizam novas discussões e ofensas ainda sobre o tema homofobia.
Os institutos de pesquisas divulgam novas pesquisas após o debate da Globo, já mostrando a reação de Aécio, que aparece em empate técnico com Marina. O tucano assume uma postura mais agressiva na campanha, empolgado com os elogios pelo desempenho no debate. Aécio conseguiu abrir uma diferença de 10 pontos da adversária do PSB e dispara nas pesquisas às vésperas do primeiro turno.
Votação e surpresa nas urnas
O povo brasileiro dá a Dilma Rousseff e Aécio Neves a chance de disputar o segundo turno das eleições, no dia 5 de outubro, contrariando as últimas pesquisas eleitorais divulgadas nas semanas anteriores. Dilma faz discurso emocionado após ficar em primeiro lugar na apuração do primeiro turno. Aécio comemora em Minas Gerais e Marina Silva agradece a votação expressiva dos eleitores, apesar de não ser suficiente para mantê-la na disputa ao Planalto.
Segundo turno - Uma nova eleição presidencial
Passada a euforia dos resultados do primeiro turno das eleições, especialistas anunciam "uma nova eleição", para o dia 26 de outubro, que seria impulsionada por decisões ainda desconhecidas naquele momento, como o apoio de Marina Silva a um dos candidatos e o novo tempo de TV no horário político, que passaria no segundo turno a ser igual para ambos os partidos. Após um período de suspense e especulações, Marina Silva oficializa o apoio ao candidato do PSDB no segundo turno. Os estados de São Paulo e Rio de Janeiro ganham a preferência nas campanhas dos dois candidatos.
Numericamente, o candidato tucano abre o segundo turno em vantagem, de acordo com  as pesquisas Datafolha e Ibope. No entanto, não demora muito para a presidente se recuperar e tomar a dianteira nos estudos seguintes. Dilma Rousseff recebe apoio de jovens e  intelectuais em ato promovido em São Paulo, logo no início da campanha no segundo turno. Apoiadores do candidato Aécio Neves fizeram uma em passeata em São Paulo, no dia 22, que ocupou a Avenida Faria Lima.
Em um dos principais debates, promovido pelo SBT São Paulo, no dia 16 de outubro, os dois postulantes trocam fortes acusações e adotam discursos incisivos. Nas redes sociais, eleitores em todo Brasil reclamam que as propostas foram deixadas de lado. A presidente passa mal e recebe ajuda da produção do debate. As denúncias de nepotismo entre os candidatos levam o TSE a proibir veiculações de programas no rádio e na TV que não tivessem teor propositivo. Mesmo com a medida do presidente da Corte, Dias Toffoli, o clima continuava quente nas ruas e nas redes sociais, com um embate agressivo entre os partidos.
No dia 23 de outubro, o JB destaca os novos números das pesquisas, que já apontavam Dilma à frente da disputa presidencial. 
Dois dias antes, o Vox Populi anunciava: "Dilma Rousseff tem 46% das intenções de voto e Aécio Neves, 43%". A pesquisa encomendada ao instituto pelo Grupo Record mostrava empate técnico entre os candidatos.
O debate promovido pela Rede Globo no dia 24 de outubro fecha o período de disputa para a segunda etapa das eleições. Nas pesquisas divulgadas no dia anterior, Dilma aparecia com 54% dos votos válidos, contra Aécio, com 46%. No levantamento divulgado no dia 15 de outubro, Aécio tinha 51% das intenções de voto e a presidente 49%. No embate na Globo, os postulantes responderam à eleitores indecisos, além das perguntas entre eles. Acusações e ironias deram o tom do encontro, que abordou temas sorteados pela Central de Jornalismo da emissora.
No segundo turno, o PSDB conseguiu ampliar consideravelmente a sua aliança politica para enfrentar Dilma Rousseff, contando com a união dos candidatos derrotados na primeira etapa do pleito. O PT manteve as coligações com os nove partidos firmadas ainda no primeiro turno. Mesmo com a disparidade entre os apoios dados aos dois partidos, a população decidiu nas urnas pela vitória de Dilma Rousseff.
A imprensa já relatava nas primeiras horas da manhã do dia 26 de outubro os momentos em que os dois candidatos foram nas suas devidas zonas eleitorais votar. Aécio votou em um colégio em Belo Horizonte, em Minas Gerais. Dilma compareceu à urna em Porto Alegre, acompanhada do governador Tarso Genro. Dilma se limitou a dizer que a campanha de 2014 teve "momentos lamentáveis".
Dilma Rousseff reeleita presidente do Brasil
Depois dos 111 dias de campanha e uma disputa acirrada nos dois turnos, Dilma Rousseff é reeleita presidente pelo povo brasileiro, para cumprir mais quatro anos de mandato. Dilma obteve uma vitória apertada sobre Aécio. A petista alcançou 51,64% dos votos contra 48,36% do tucano. O horário de verão atrasou a divulgação do resultado da eleição, que só aconteceu após as 20 horas, quando as urnas foram fechadas no Acre, que tem fuso atrasado em relação ao horário de Brasília.
Em seu pronunciamento, Dilma agradeceu o empenho do ex-presidente Lula e do seu vice na chapa, Michel Temer. A presidente pediu a união da população e afirmou que seu primeiro compromisso logo ao assumir o novo mandato é "buscar diálogo". Dilma negou a tese de especialistas de que o país estaria dividido por causa das eleições. "Não acredito, sinceramente, que essas eleições tenham dividido o país ao meio. Entendo que elas mobilizaram ideias, emoções às vezes contraditórias, mas movidos a um sentimento comum: a busca de um futuro melhor para o país", disse a presidente em seu discurso, em meio aos gritos de militantes - "coração valente". 
Dilma finalizou dizendo que vai se empenhar no controle da inflação, da reforma política e avançar com os programas voltados para a responsabilidade fiscal.
O candidato derrotado Aécio Neves afirmou que sai das eleições "mais vivo e sonhador". Em seu telefonema à presidente para cumprimentá-la pela vitória, o tucano disse que a prioridade do novo governo deve ser unir o país em prol de um plano dignificante de governo para todos os brasileiros.
No dia 27 de outubro, o Jornal do Brasil publicou a matéria "Desafios do Brasil: analistas apontam rumos para a segurança no novo governo de Dilma Rousseff". A reportagem abriu uma série de matérias que destacam os desafios do novo mandato de Dilma.

Fonte: JB Online
Link:
http://www.jb.com.br/pais/noticias/2014/12/31/retrospectiva-2014-tragedia-e-fatos-insolitos-eleicoes-que-marcaram-o-brasil/