domingo, 22 de março de 2015

Sociólogos se reúnem em Belém para discutir criação da federação nacional

Foi realizada em 14 e 15 de março de 2015, no salão Granada, no Hotel Beira Rio, na cidade de Belém, estado do Pará, um Encontro Nacional de Sociólogos com o objetivo de reorganizar a Federação dos Sociólogos do Brasil, atendendo a convocação do SINDSERJ, que foi encarregado em encontro realizado no Rio de Janeiro, no dia 8 de novembro de 2014, pelas entidades sindicais dos sociólogos presentes, de organizar esse encontro com o objetivo de incluir os sindicatos das regiões Norte e Nordeste na discussão sobre aprovação de uma agenda voltada para a fundação da Federação Nacional dos Sociólogos.
Nessa reunião de Belém, foi ratificada a indicação da cidade do Rio de Janeiro para local de fundação a Federação Nacional dos Sociólogos, em 18 de julho de 2015, quando, se deliberou pela/o:

1.    a fundação da Federação Nacional dos Sociólogos, como entidade federativa sindical dos sociólogos, na data de 18 de julho de 2015, na cidade do Rio de Janeiro;

2.      envio de indicação de até três nomes por entidade sindical, com diretoria em exercício, através de ofício da entidade, assinado pela pessoa que represente juridicamente o sindicato (presidente/ coordenador) com firma reconhecida em cartório e com os documentos em anexo, registrados em cartório, contendo o registro do mandato da diretoria e da fundação da entidade;

3.    30 de março de 2015, término do prazo do encaminhamento dos nomes indicados pelas entidades sindicais dos sociólogos nas unidades federativas da união;

4.     os documentos deverão ser enviados à sede do SINDSERJ/ Rio de Janeiro, no prazo estipulado acima;

5.    as entidades sindicais dos sociólogos em exercício, que não estiveram presentes na reunião do Pará, de forma geral e irrestrita, poderão enviar os três nomes para integrarem a comissão que irá convocar a assembléia extraordinária de fundação da FNS na cidade do Rio de Janeiro;
          6.   eleição de uma comissão organizadora da assembleia de fundação, formada pelos representantes dos sindicatos de sociólogos do Brasil.

Encontro de Sociólogos em Belém do Pará, 14 e 15 de março de 2015

sexta-feira, 13 de março de 2015

Movimentos sociais se reúnem na Cinelândia para defender a Petrobrás, o Brasil e a Democracia



Quase 10 mil pessoas se manifestaram, dia 13/3, na Cinelândia, Rio de Janeiro, em favor da Petrobrás e da Democracia, convocados pela CUT, FUP, CTB e MST. O ato contou com a participação de sindicalistas, integrantes do MST e partidos de esquerda.
Ato na Cinelândia, Rio de Janeiro, RJ, 13.3.2015
 Por todo o Brasil o povo diz não ao golpe, em SP foram 60 mil

Milhares de pessoas foram às ruas nesta sexta-feira (13), em todos os estados do país e no DF, para defender a democracia. Na cidade de São Paulo nem mesmo a forte chuva que caiu abalou os que chegavam à Avenida Paulista, palco de grandes atos políticos. Cerca de 60 mil manifestantes defenderam a Petrobras e a legalidade constitucional do mandato de Dilma Rousseff.

segunda-feira, 2 de março de 2015

CLUBE DE ENGENHARIA LANÇA MANIFESTO EM DEFESA DO BRASIL

Ex-ministro alerta para golpe contra a Petrobras e contra os rumos da política brasileira



Entrevista de Roberto Amaral ao JB
O cientista político, ex-ministro da Ciência e Tecnologia e ex-presidente do PSB, Roberto Amaral, em evento em defesa da Petrobras nesta semana, chamou a atenção para o golpe já em curso neste país, não só contra a Petrobras, mas também contra a política adotada nos últimos anos. O país é controlado hoje pela maioria conservadora do Congresso em "conluio" com três famílias donas da imprensa nacional, para impedir avanços sociais, disse. A única saída seria a unidade do povo brasileiro.
"Eu já vivi bastante para ver muito, em tempos passados, o que nós estamos vivendo hoje. E eu não quero voltar a viver o que eu vivi nos anos 1950, nos anos 1960", disse o ex-ministro emocionado para a plateia do Clube de Engenharia, no lançamento do manifesto da Aliança pelo Brasil. "Marx diz, repetindo Hegel, que a história não se repete, mas que Hegel se esqueceu de dizer que ela se repete, sim. Uma vez como farsa, outra vez como tragédia."
Roberto Amaral acredita na importância de alertar trabalhadores e empresários
Amaral destacou que os golpes costumam se dar no legislativo, no judiciário, na sociedade, no encontro da "direita vituperina" com a "imprensa desonesta", antinacional. Para Amaral, o Brasil já sofreu um golpe, pois o país não está mais no Estado que a população brasileira elegeu. 
"A direita assumiu o poder, quem dirige hoje este país é o conluio da maioria conservadora do Congresso com a imprensa nacional, quem dirige hoje a política deste país não é o Palácio do Planalto, quem dirige são as três famílias donas da imprensa e o seu representante no Congresso, o Sr. Eduardo Cunha", destacou.
Para Amaral, o deputado federal Eduardo Cunha (PMDB/RJ) está no Congresso para impedir os avanços sociais, um papel que assumiu não "apenas por ser corrupto", mas porque é "competentíssimo" para fazer a política da direita e impedir os avanços sociais. 
"Ele está lá para representar o que há de atraso, de primitivismo fundamentalista-religioso, está lá fundamentalmente para impedir a reforma política. Há uma nova correlação de forças neste país e, desta correlação de forças, nós, o povo brasileiro, fomos afastados. Compete a nós nos conformarmos com este afastamento, ou não. Compete a nós reagir ou não. Compete a nós dizer se estamos dispostos a viver o novo 4 de agosto ou o novo 1º de abril", alertou.
A única possibilidade de reverter este quadro, acredita, é a unidade do povo brasileiro, é sair para as ruas, capitaneados por entidades como o Clube de Engenharia, conversar empresariado nacional, que sabe que vai ser esmagado, com os trabalhadores, que sabem que vão perder seus empregos, e com os estudantes, que sabem que vai voltar o arrocho. "Ou o sistema ouve a voz do povo, ou nós ficaremos cerceados por muitos anos."
"A campanha contra a Petrobras já atingiu a Petrobras, e já atingiu no fígado. A campanha tem esse objetivo, mas também tem um outro, mudar os rumos da política brasileira, revogando a decisão política que este povo tomou no segundo turno das eleições, está ao esforço de desestabilizar a economia, de desestabilizar a ordem, desestabilizar o governo, desestabilizar a política, destruir a política", destacou, levantando ainda que para ele não importa quem assuma o Palácio do Planalto, mas, sim, que a política seja ditada por quem assumir, e não por forças externas. 
FONTE: JB online
Link: http://www.jb.com.br/